Força-tarefa pretende esvaziar as filas de espera de procedimentos no município do Rio de Janeiro
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou na última sexta-feira (4 de janeiro) um mutirão de cirurgias ortopédicas na rede de saúde em oito hospitais municipais, entre eles o Hospital Municipal Evandro Freire, gerenciado pelo CEJAM- Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” – associado ao Ibross. A iniciativa tem como objetivo desafogar os hospitais e esvaziar as filas de espera para cirurgias ortopédicas.
No primeiro dia do mutirão (6 de janeiro), o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, visitou a unidade na Ilha do Governador e parabenizou a equipe pela realização de oito cirurgias em 12 horas. No total, foram operadas em menos de um dia 41 pessoas nos hospitais envolvidos – superando as expectativas da meta inicial de 25 procedimentos por dia.
Além do Hospital Municipal Evandro Freire, o mutirão é realizado nos hospitais municipais Salgado Filho, Miguel Couto, Souza Aguiar, Lourenço Jorge, Pedro II, Albert Schweitzer e Rocha Faria. “Estou muito orgulhoso dos nossos médicos e enfermeiros. Estou muito feliz também porque esses pacientes estão voltando para casa, e nós estamos abrindo leitos nas nossas enfermarias para outros. Começamos bem!”, afirmou o prefeito.
O diretor geral do Hospital Municipal Evandro Freire, Tiago Velloso de Carvalho, considerou proveitosa a participação da unidade no mutirão. “Mobilizamos toda a nossa equipe para dar início ao mutirão e temos feito esse esforço com o objetivo de melhorar cada vez mais a experiência dos pacientes em relação ao atendimento na nossa unidade e para que eles tenham o melhor desfecho clínico possível”, diz.
A partir do próximo fim de semana (12 e 13 de janeiro), o mutirão realizará 50 cirurgias por fim de semana – 25 aos sábados e 25 aos domingos. A iniciativa será mantida enquanto houver demanda de pacientes.
As fraturas abordadas durante o mutirão são as fechadas e de extremidades – pernas/pés e braços/mãos. São os pacientes com esses quadros que, normalmente, passam alguns períodos internados. Por não serem casos de urgência, muitas vezes têm a cirurgia marcada, mas pode ocorrer de serem retirados do mapa cirúrgico devido à chegada de um trauma grave que precise ser levado imediatamente à sala de operação, sob risco de morte da vítima.
Nesta época de fim de ano, devido às férias e festas, a ocorrência de acidentes de trânsito e domésticos costuma aumentar, elevando também os números de vítimas e sobrecarregando os hospitais de emergência.
Fontes: Assessoria de Comunicação CEJAM e Prefeitura do Rio