Equipes do CEJAM promoveram atividades para divulgar informações sobre a doença, visando o diagnóstico precoce
A campanha anual dedicada ao combate à hanseníase, mês intitulado como “Janeiro Roxo”, foi amplamente desempenhada em unidades de saúde sob gestão do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, OSS filiada ao Ibross.
Os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) Jardim São Bento e Jardim Aracati, além da AMA/UBS Integrada Parque Fernanda, realizaram ações educativas ao longo do mês com o objetivo de sensibilizar e informar a população sobre o diagnóstico precoce e sinais da hanseníase, doença crônica, infecto-contagiosa causada pelo Micobacterium leprae.
Neste mês, também foi promovida uma intensificação de busca ativa de doentes, para ofertar tratamento oportuno e garantir a interrupção da cadeia de transmissão. O Brasil ocupa o segundo lugar em número de casos novos de hanseníase registrados no mundo (Índia é o primeiro), segundo a Organização Mundial de Saúde. Ao iniciar o tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença para outras pessoas. Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento constituem o principal pilar para o controle da hanseníase.
A transmissão ocorre pelas vias aéreas superiores após contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. Acomete primeiramente a pele e nervos periféricos. É uma doença lenta e silenciosa sendo que os principais sinais e sintomas surgem após longo período que varia de 2 a 7 anos. São eles: mancha avermelhada, esbranquiçada, ou acastanhada, com alteração de sensibilidade; áreas sem pelo; pele seca, formigamento, dormência, dor em trajeto de nervos, etc. Caso não tratada em fase inicial, o doente pode evoluir com incapacidades físicas definitivas. Saiba mais sobre a hanseníase.
Confira fotos das ações nas unidades:
AMA/UBS Integrada Parque Fernanda
UBS Jardim Aracati
UBS Jardim São Bento
Fonte: Prefeitura de São Paulo