Tratamento faz parte do atendimento humanizado da unidade e traz diversos benefícios aos pequenos pacientes
Uma vez por semana, as crianças de 3 a 10 anos do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) praticam uma terapia diferenciada que traz diversos benefícios aos pacientes com deficiência. É o Ballet Terapêutico, tratamento que utiliza a aprendizagem do ballet clássico para obter melhorias da postura, alongamento, fortalecimento muscular, equilíbrio, socialização e inclusão.
O CRER, gerido pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (AGIR), associada Ibross, é reconhecido pelo Ministério da Saúde como Centro Especializado em Reabilitação (CER) IV, pela atuação na reabilitação da pessoa com deficiência física, auditiva, visual e intelectual. O Ballet faz parte do escopo de atendimento humanizado e multiprofissional da assistência médica do hospital e auxilia na evolução e desenvolvimento dos pacientes, além de ser uma excelente ferramenta para a socialização.
O Ballet Terapêutico é conduzido por uma fisioterapeuta, uma terapeuta ocupacional e por uma psicóloga e trabalha a autonomia e a segurança motora das crianças, refletindo também em ganhos psicológicos.
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Ballet Terapêutico do CRER promove saúde e inclusão social
Referência nacional no atendimento à pessoa com deficiência, o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER é reconhecido pelo Ministério da Saúde como Centro Especializado em Reabilitação (CER) IV, pela atuação na reabilitação da pessoa com deficiência física, auditiva, visual e intelectual. Além disso, o CRER é o primeiro hospital de reabilitação do país e o único hospital público do Centro-Oeste com o certificado de Acreditado com Excelência – Nível 3 da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Como parte dessa história de sucesso está o atendimento humanizado e multiprofissional presente no escopo da assistência médica praticada no CRER. O Ballet Terapêutico é uma dessas terapias aplicadas no hospital. O tratamento utiliza a aprendizagem do ballet clássico e tem o intuito de obter os benefícios da melhora da postura, alongamento, fortalecimento muscular, equilíbrio, socialização e inclusão.
Amanda Machado de Lima, de 4 anos, tem paralisia cerebral e pratica o ballet terapêutico há cinco meses no CRER. O pai da paciente, Gleilon Wilkson, afirma que notou um salto no desenvolvimento da filha depois que ela começou a frequentar a terapia.
“Quando minha filha começou o tratamento no CRER, há três anos, ela vivia, praticamente, em estado vegetativo. Depois que ela começou a frequentar as aulas do ballet terapêutico vi, ainda mais, a sua evolução. Hoje ela tem mais equilíbrio para se locomover, perdeu o medo de andar sozinha e a socialização dela com outras crianças melhorou demais”, comemora.
Conduzido por uma fisioterapeuta, uma terapeuta ocupacional e por uma psicóloga, o Ballet Terapêutico trabalha a autonomia e a segurança motora da criança de um modo geral. A fisioterapeuta Danyelle Sousa de Paula Costa, professora da turma, explica que “o ballet terapêutico permite que a criança vivencie a iniciação de uma prática esportiva com respeito às limitações de seu próprio corpo”.
A diretora Multiprofissional de Reabilitação e Readaptação do CRER, Sônia Adorno, explica que o Ballet Terapêutico é mais uma ferramenta de inclusão social para a pessoa com deficiência. “Os ganhos motores, psicológicos e sociais dessa terapia levam à inclusão desses pacientes. Já tivemos muitas crianças que saíram do ballet terapêutico do CRER direto para turmas inclusivas de ballet convencional”.
Para a diretora, “a inclusão da pessoa com deficiência só é possível se começarmos o trabalho inclusivo pelas crianças. Elas se tornam multiplicadoras para os adultos, já que elas ainda não têm um olhar preconceituoso sobre as diferenças”.
O Ballet Terapêutico do CRER foi iniciado em 2014. O projeto foi implantado no hospital pelas profissionais da equipe multiprofissional, Danyelle Sousa de Paula Costa e Izabel de Melo Pereira Martins. As aulas acontecem uma vez na semana com crianças de 3 a 10 anos.
Fonte: Núcleo de Comunicação Agir