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No Vaticano, Papa Francisco recebe novo Marco de Consenso da Saúde brasileiro, com dois itens relacionados à ética dos algoritmos

Instituto Ética Saúde apresentou ações pelo uso seguro e íntegro da Inteligência Artificial, no VIII Seminário de ética no gerenciamento da saúde

O Instituto Ética Saúde entregou ao Papa Francisco, no dia 27 de novembro, na cidade do Vaticano, Itália, o novo Marco de Consenso para a Colaboração Ética Multissetorial na Área de Saúde, que acaba de ser atualizado com dois itens relacionados à Ética dos Algoritmos.

O documento foi entregue pelo diretor de Relações Institucionais do Instituto, Carlos Eduardo Gouvêa. “A recepção do Pontífice à nossa iniciativa ficará para sempre registrada na história do IES. Espero que todos os players do setor tenham consciência da importância dessas diretrizes, para que possamos extrair apenas o melhor que a tecnologia pode nos oferecer e de forma responsável” comemorou Gouvêa. O Papa Francisco foi o primeiro a abordar o tema ‘Ética dos Algoritmos’, em passado recente.

No dia 25, também no Vaticano, as iniciativas brasileiras pelo uso ético e seguro da Inteligência Artificial na saúde foram destaque no ‘VIII Seminário de ética no gerenciamento da saúde’. “As ferramentas de inteligência artificial na saúde são de extrema relevância, uma vez que antecipam diagnósticos, auxiliam tratamentos, melhoram a logística e pesquisas. Mas elas têm limitações, vieses e riscos que podem gerar erros nos resultados. O Marco de Consenso mostra um compromisso de todo o setor com o uso ético e seguro da tecnologia”, afirmou Gouvêa.

Ele destacou que o documento tem apoio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Mais de 20 instituições, empresas e pessoas físicas já reafirmaram, logo no primeiro momento, o seu compromisso com o Marco, que na primeira versão teve mais de 40 adesões.

O diretor do Instituto ressaltou também que o tema ‘ética dos algoritmos’ foi debatido pelos líderes do G20, no evento do Rio de Janeiro, que resultou em três parágrafos no documento final. Um trecho diz: “Para garantir o desenvolvimento, a implantação e o uso seguro e confiável da IA, é necessário abordar a proteção dos direitos humanos, a transparência e a explicabilidade, a justiça, a responsabilidade, a regulamentação, a segurança, a supervisão humana apropriada, a ética, os preconceitos, a privacidade, a proteção de dados e a governança de dados”.

A participação na Itália é parte de uma série de eventos sobre o tema, que continuarão durante o ano que vem, como parte do fortalecimento das ações e compromissos previstos no Marco de Consenso.

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