Hospital Vila Santa Catarina, gerido pelo Albert Einstein, filiado Ibross, realiza seu 100º procedimento
O aumento da demanda por cirurgias bariátricas no Brasil cresceu de um tempo pra cá e era previsível. No entanto, a situação se agravou devido à interrupção da realização de cirurgias eletivas por conta da pandemia da covid-19.
Com o objetivo de tentar desafogar a fila de espera e evitar o agravamento da condição de saúde dos pacientes, o Hospital Municipal Vila Santa Catarina criou há um ano um programa de obesidade. A unidade atende pacientes do Sistema Único de Saúde e é gerida pelo Albert Einstein Sociedade Beneficente Israelita Brasileira, associado ao Ibross, por meio de convênio com a Prefeitura.
O jornal O Estado de S. Paulo acompanhou a centésima cirurgia realizada pela instituição. “É um orgulho operar a centésima paciente de um programa que funciona em tempo recorde, sem nenhum caso de complicação”, afirmou o médico Sidney Klajner, presidente do Albert Einstein, à reportagem.
Como funciona
Na capital paulista, a central de regulação de vagas encaminha para o programa do Vila Santa Catarina os pacientes acompanhados nas unidades básicas de saúde (UBS).
No hospital, esses pacientes seguem uma nova fase de consultas e tratamento com nutricionista, psicólogo, endocrinologista, fisioterapeuta etc. Trinta novos doentes são admitidos no programa por mês. Atualmente há cerca de 360 em acompanhamento e 100 já operados.
Brasil
Segundo apuração do jornal, a dificuldade de acesso a bariátricas é um problema nacional. Em 2019, foram realizados 12.568 procedimentos no SUS. Em 2020, houve apenas 3.772 – queda de quase 70% em um ano. Até julho de 2021, foram registradas apenas 990 operações no sistema público, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
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